O Barquinho Cultural

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Concorrendo ao Grammy Latino, Mariane Fraga ganha o mundo

A cantora, descoberta por Billy Blanco, está concorrendo ao Grammy Latino 2016 em quatro categorias por seu primeiro CD, "História de Amor à Arte", produzido por Luiz Caldas. A cantora vai se apresentar nos dias 22 e 29 de junho na Varanda do Teatro Sesi Rio Vermelho (rua Borges dos Reis, 9), em Salvador, acompanhada de Fernando Vergasta ao violão. Os shows serão às 20h e os ingressos custam R$ 20, com classificação livre

Mariane fecha agenda de shows na Europa
A cantora paulista - radicada há 15 anos em Salvador - Mariane Fraga recebeu a notícia no mesmo dia em que se comemora o “descobrimento” do Brasil. Em 22 de abril passado, o dono da CMA Digital Music, Carlos Amorim, avisou-lhe que o disco dela, “História de Amor à Arte”, vai concorrer ao Grammy Latino deste ano em quatro categorias: melhor artista revelação, melhor álbum, melhor engenharia de gravação e melhor projeto gráfico de um álbum. A 17ª Entrega Anual do Latin Grammy® irá acontecer em 17 de novembro de 2016.

É a coroação e reconhecimento de um ano de trabalho de divulgação do CD nas rádios online, que fez com que o disco fosse conhecido e aceito em várias partes do mundo. Gravado em 2001, “História de Amor à Arte” e sua intérprete foram conquistando espaço na Bahia. Mas faltava, como Mariane diz, alguém “sério” para dar ao trabalho o devido direcionamento.

“Faltava uma pessoa como o selo CMA para direcionar o disco para a coisa certa. Aqui já era conhecido, mas precisava da visibilidade dele mais até que nacional para que ele acontecesse, para que as pessoas começassem a acreditar nele”, diz a cantora. O selo colocou o CD em todas as plataformas existentes – YouTube, Spotify, Rhapsody, Deezer, Google Play etc -, o que o fez visível no mundo todo.

“O pessoal do selo CMA me disse que o disco merecia divulgação em nível mundial porque é um disco de MPB e tem que ser ouvido nas rádios online no mundo inteiro. E, de fato, a Europa aceita a MPB até mais do que a gente. O pessoal da MPB é batalhador, porque cava seu próprio espaço e onde é a terra da MPB não há espaço para ela”, lembra Mariane. Depois, então, da indicação ao Grammy Latino, as coisas mudaram, diz. “O que faz sucesso lá fora as pessoas querem ouvir aqui. Estou sentindo isso.”

Concorrer ao Grammy Latino coroa um ano de trabalho do CMA

O trabalho daqui para a frente será o lançamento do disco. Mariane já está recebendo vários convites para apresentações na Europa, e pretende fechar uma agenda de shows lá fora. Até lá, tem agendadas apresentações na Varanda do Teatro Sesi do Rio Vermelho, em Salvador, nos dias 22 e 29 de junho, acompanhada de FernandoVergasta ao violão.

Sobre a “inversão” de estratégia – lançar o disco primeiro nas rádios online e depois apresentar o CD em shows -, Mariane afirma que é próprio do tipo de trabalho que desenvolve: MPB tradicional, um espetáculo mais intimista. “Porque se é um axé, um forró universitário, é diferente, porque o público hoje no Brasil é voltado para esse tipo de show. O intimista não, ele tem que ser intimista em tudo: tem que sentir o mercado para lançar o produto, é o inverso hoje. A gente tem sentido isso”, esclarece.

E a concepção do show já está montada. “O cenário é composto por quadros de artistas brasileiros, vou recitar Fernando Pessoa, Castro Alves... O disco se chama ‘História de Amor à Arte’ exatamente por isso: para resgatar a nossa arte, a nossa música, os escritores, poetas. Um disco feito com muito amor, com grandes compositores, que está num selo incrível, que preza muito a MPB e a música instrumental.”

O show de lançamento de "História de Amor à Arte" será após as festividades de São João, em  julho, e terá a presença dos seguintes músicos: Nikolas Hatz - guitarrista e violonista, que também toca com Tatau (Araketu) e Chica Fé; Nivaldo Cerqueira - saxofonista e flautista, que toca com Claudia Leitte; Felipe Ferreira - baixista; Denizard Fonseca - tecladista; Sergio Luis Ferreira (Serginho) - baterista. A produção artística do espetáculo é da vocal coach e produtora Hulda Lago.

Trajetória

Brown co-assina uma das faixas do CD (foto: Arquivo Pessoal)
Mariane Fraga nasceu em São Paulo e começou a cantar ouvindo Elis Regina. Neta do ator e jornalista José Fraga, mudou-se para Brasília, onde o avô foi trabalhar como correspondente. Como ele mexia com teatro, nesse ambienta ela viu que gostava era de cantar, não de atuar.

Aos 15 anos de idade, Beto Montenegro, irmão de Oswaldo Montenegro, foi ao colégio Objetivo, de Brasília, onde ela estudava, para fazer uma pré-seleção para um espetáculo e Mariane foi escolhida. “O espetáculo não aconteceu, mas estive com o Beto na concepção toda do espetáculo”, lembra Mariane.

Mais tarde, aos 21 anos, Milton Blanco, sobrinho de Billy Blanco [compositor paraense, radicado desde os anos 1950 no Rio, onde morreu em julho de 2011], a conheceu cantando nos Encontros de Poetas de Brasília, promovido por senadores. “Fui fazer uma apresentação para o senador Áureo de Melo [senador pelo Amazonas entre 1987 e 1995, morto em 21/01/2015], em seu aniversário. Milton me viu cantando e me indicou ao tio Billy, que fui conhecer no Rio, onde ele estava fazendo show com De Athayde, neto de Austregésilo de Athayde [ex-presidente da Academia Brasileira de Letras – ABL, morto em 13/09/1993]”.

Fascinado com sua voz, Billy lhe disse que estava indo para Brasília para se apresentar no Clube do Choro, na Academia de Tênis, em 1999, e perguntou se ela topava ir com ele. Sem titubear, Mariane foi, fizeram três shows e Billy lhe disse que ela não pararia mais, que precisava gravar um disco.

“Aí fui para o Rio, mas lá fui assaltada três vezes em uma semana e desisti de ficar. Disse isso ao Billy, que me indicou a Bahia; era a época em que a Ivete Sangalo estava estourando e o mercado estava todo voltado para lá. Só que eu não cantava axé, e ele me disse que lá ia conhecer o Luiz Caldas, que é o pai do axé e um excelente instrumentista e toca tudo”, recorda a cantora.

Já em Salvador, Mariane entra em contato com um amigo que tocava com Luiz Caldas, com quem fez um teste vocal. “Ele, sabendo que eu tinha cantado com Billy, quis que eu cantasse com ele também. Começamos e ele me propôs a gravação de um disco”. Assim nasce “História de Amor à Arte”.

O disco tem direção musical de Luiz Caldas, que ainda contribui com seis das onze faixas. As demais são compostas por outras feras: Billy Blanco, Carlinhos Brown, Edil Pacheco e Raimundo Sodré. “É um disco bem eclético, tem MPB romântica, chorinho, samba de roda, bossa nova... Não é um CD monótono”, define.


“Isso foi em 2001. De lá para cá, fizemos uma série de shows, mas precisava lançar o CD no mercado, mas os artistas e produtores na época só queriam axé, e, apesar de gostarem do disco, produtores, empresários, investem mais em discos comerciais, que são bons também, e acha que eles estão certos, tem que pensar em seu bolso”, relembra.

“Após correr com o disco em todos os lugares, as pessoas foram gostando e dizendo que precisava colocá-lo nas rádios. Começou a tocar na rádio Educadora, e as pessoas foram descobrindo, mas faltava uma pessoa como o selo CMA”, frisa a cantora.

Com o incentivo do CMA, a história agora começa a mudar para essa guerreira, de voz suave, indiscutível bom gosto para repertório e que o mundo – Brasil incluído – passa agora a conhecer mais de perto. “Então tem que ser isso: se você tem um trabalho bom, insista, estude, acredite, porque tudo tem a sua hora”, diz.

E, paralelo ao trabalho com esse primeiro CD, Mariane já tem em mente um segundo trabalho, este mesclando MPB clássica com música lírica. Ela estuda canto lírico com a coach Hulda Lago – também produtora do show de “História...” –, a quem conheceu no ano passado, quando fazia apresentações com a banda oficial de Cláudia Leitte, que participava do projeto Jazz na Concha. “Sempre estudei. Além de cantar MPB, quis ampliar para o lírico.”

Ou seja: vem música de qualidade por aí. É ficar de ouvidos abertos e esperar...



quinta-feira, 16 de junho de 2016

Yannick interpreta samurai em busca de vingança em seu novo videoclipe

Por Patricia Visconti, de O Barquinho Cultural

Foto: Kamuky Fotógrafa e Cironak Bruno
O rapper paulista Yannick lançou no começo do mês de junho o videoclipe “Vingança”, de seu primeiro álbum, intitulado “Também Conhecido Como Afro Samurai”, que será lançado oficialmente no dia 3 de setembro.

No clipe, Yannick interpreta a saga do herói Afro Samurai, que busca vingança pela morte de seu pai. A produção fica por conta do beatmaker Paulo Júnior e a direção é de Koji FreeMind.

Assista ao vídeo abaixo:




O novo projeto do músico terá oito faixas, com participações especiais exclusivas de amigos e companheiros de Yannick, como Zorack e Venom, do grupo de rap Ascedência Mista; da cantora Paula Malvar, da banda de rock Vó Tereza; de Keops e Raony, do Medulla; Dieguito Reis, da banda Vivendo Do Ócio, e de Petrus.

O EP é baseado no mangá Afro Samurai, do escritor japonês Takeshi Okazaki, que se tornou um anime mundialmente conhecido. Esse projeto já se encontra disponível em pré-venda, pelo site OneRPM

Confira a playlist do EP “Também Conhecido Como Afro Samurai”

1. Vingança
2. A Maldição da Bandana
3. Afro Vs Justice
4. Luto por Você (ft. Paula Malvar)
5. Jinno
6. Também Conhecido Como Afro Samurai
7. Ressurreição (ft. Keops & Raony)
8. Também Conhecido Como Afro Samurai (ft. Petrus & Dieguito Reis) (Remix)

EP será lançado em 3 de setembro


Para mais informações, acesse os links:

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Zimbra redige o amor como um artigo de jornal em seu novo single

Zimbra lança dia 23 de junho seu primeiro CD, exclusivamente no canal da banda no Youtube. (foto: Fabrizio Toniolo)
Por Patricia Visconti, de O Barquinho Cultural

Os santistas da Zimbra lançaram na última semana o primeiro single, “O Redator”, que estará presente no novo disco do grupo, a sair no próximo dia 23 de junho. O trabalho estará disponível, com exclusividade, no canal oficial da banda no Youtube.

A faixa, composta por Rafael Costa – voz e guitarra - fala de um amor sobre linhas e parágrafos, na qual as declarações são feitas de forma clara, mas nem tão objetiva assim, ou talvez não tão interessante ao receptor, mas de suma importância à transmissão para o interlocutor, afinal algumas vezes o leitor pode passar os olhos na informação e não se apegar no momento, mas ele regressa assim que o conhecimento fizer falta em sua vida.

Uma música que fala de amor, distância, carinho e cumplicidade, um amor escrito e vivido sobre as linhas de um artigo, sobre a vivência diária da rotina de um apaixonado pela vida e a alma, mas que algumas vezes passa despercebido sem notificação nenhuma de sua existência, mas que mesmo assim persevera e continua logado redigindo seus pensamentos, até que algum dia alguém perceba sua existência.

O novo álbum da Zimbra será lançado no dia 23 de junho exclusivamente para o canal oficial da banda. Com arranjos de Rafael Costa, Pedro Furtado, Vitor Fernandes, Guilherme Goes, produzido, gravado, mixado e masterizado por Lampadinha, co-produzido pelo próprio grupo e André Calvão, áudio pós-produzido por Marcelo Boher e Drum Tech, Lucas Bidran.

Mas, enquanto o CD não for lançado, ouça “O Redator”, primeiro single deste projeto:



Para conhecer mais sobre a Zimbra acesse os links abaixo:

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